Fazer parte do Projeto Embaixadores de Minas é um presente. Recentemente, tivemos o privilégio de conhecer a Fazenda Samambaia — um refúgio encantador no Parque do Sumidouro, entre Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. Foi um dia de conexão profunda com a natureza, com a história do nosso estado e, claro, com os sabores que só Minas sabe oferecer.
Como fotógrafa de gastronomia, cada detalhe me chamou atenção: o cenário, a luz filtrada entre as árvores, a textura das quitandas, o carinho no preparo dos alimentos… tudo transbordava autenticidade e afeto. A recepção aconteceu em meio a um bambuzal deslumbrante, onde fomos acolhidos por Marta Machado, curadora da fazenda e coordenadora do Receptur Espaço Lund. Era como se a natureza soprasse boas-vindas enquanto a gente se encantava com tudo ao redor.

No casarão centenário — cheio de memórias e histórias — fomos recebidos com um café da manhã inesquecível: bolos, pães, broas, biscoitos e uma manteiga de pequi que me surpreendeu pela delicadeza do sabor e o aroma que ficou na lembrança. Foi como saborear um pedacinho da tradição mineira com os olhos, o nariz e o coração.

O dia seguiu com uma mesa farta — pastéis no fogão a lenha, caldos quentinhos e uma trilha sonora de viola que embalou tudo com nostalgia e alegria. Cada cantinho da fazenda parecia ter sido preparado para nos lembrar de onde viemos. E ainda tivemos uma feirinha linda com doces, geleias, pães artesanais e peças de cerâmica da Lapinha — pura poesia em forma de comida e arte.




Além dos queridos Embaixadores, também estiveram com a gente a professora Rosilene Campolina, o jornalista Sérgio Moreira e a equipe da Rádio Inconfidência — com destaque para Téssica Pessoa, que apresenta o programa "A Hora do Fazendeiro", um verdadeiro patrimônio cultural de Minas.

Para Marta Machado, guardiã da Fazenda Samambaia, o espaço é mais que um patrimônio — é a realização de um sonho.

A Fazenda Samambaia é mais do que um lugar bonito — é uma experiência. Um convite ao resgate da nossa memória afetiva, à contemplação da natureza e ao reconhecimento do valor das nossas raízes. Para mim, foi também uma oportunidade linda de registrar tudo isso com o olhar e ajudar a contar essa história com imagens e afeto.



Se puder, vá. Viva isso. Prove, ouça, respire. Minas é feita disso: da terra, das mãos e do coração.